quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Ricardo Amaral defende crescimento sustentável dos cruzeiros

A Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), através do seu presidente, Ricardo Amaral, desempenhou um papel de protagonista na segunda edição do Seatrade South America 2012, realizada no Terminal de Cruceros Quinquela Martín, em Buenos Aires, ontem e hoje e que reúne empresas de navios, operadoras de turismo, agentes de viagens e outras empresas com negócios ligados ao setor. O executivo participou do painel de abertura nesta segunda, onde apresentou a pesquisa encomendada pela Associação à Fundação Getúlio Vargas, que traçou um panorama do mercado de cruzeiros no Brasil.

Hoje pela manhã ele participou do primeiro Cruise Day Argentina, evento importado do brasileiro, que já realizou seis edições. Amaral falou para uma platéia de agentes explicando os motivos para se vender os cruzeiros marítimos e as oportunidades do mercado. "Este mercado está em crescimento e tem grande potencial de vendas. No Brasil houve uma retração de 15% nesta temporada, principalmente em função dos custos altos e problemas de estrutura, mas na Argentina o aumento será de 15%", disse.

"Vocês que estão aqui hoje já estão adiante dos seus concorrentes, pois estão melhores preparados do que os demais. A importância dos agentes de viagens para o mercado de cruzeiros é muito grande", disse.

Ontem, Amaral também apresentou o estudo da FGV na cerimônia de abertura do Seatrade e aproveitou a ocasião para dar um dimensionamento do mercado de cruzeiros no Brasil: "São 22 mil postos de trabalho diretos e indiretos, com um faturamento de R$ 1,4 bilhão", disse.

O executivo também ressaltou os desafios do setor, como a facilitação das operações comerciais dos cruzeiros, a melhoria da infraestrutura e uma redução dos custos, bem como a necessidade do trabalho em conjunto dos mercados da América do Sul para competirem com mais eficiência contra outros mercados internacionais. Ele citou o exemplo da China que perdeu 40% do seu movimento em função da cobrança de impostos e outras taxas.

"O Brasil e a Abremar enxergam a América do Sul como um polo a ser desenvolvido em conjunto, superando as diferenças entre os diferentes players da indústria de cruzeiros. A redução na capacidade na região é um sinal de alerta. Temos que garantir o crescimento sustentável deste mercado", afirmou.

Confira nesta entrevista exclusiva em video com Ricardo Amaral, um pouco do resumo do que foi abordado nesta edição do Seatrade, inclusive de a Abremar poder vir a ser tornar no futuro a representante de toda a indústria de cruzeiros na América do Sul.

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