A Costa Cruzeiros, empresa proprietária do Costa Concordia, navio que naufragou na noite de sexta-feira matando ao menos cinco pessoas, admitiu neste domingo que Francesco Schettino, o comandante da embarcação, "cometeu erros de julgamento" e "não observou os procedimentos" para situações de emergência.
"A justiça, com a qual a Costa Cruzeiros colabora, determinou a prisão do comandante, contra quem pesam graves acusações", destacou a companhia. "Parece que o comandante cometeu erros de julgamento que tiveram graves consequências" e que "suas decisões na gestão da emergência ignoraram os procedimentos da Costa Crociere, que seguem as normas internacionais", informou a empresa.
O Costa Concordia naufragou no final da noite de sexta-feira, quando tentou aproximar-se da ilha de Giglio, na costa ocidental italiana, na região da Toscana. O navio margeava a ilhota quando acertou uma rocha, sofreu pane elétrica e tombou.
No sábado, enquanto os mergulhadores buscavam por sobrevientes, Schettino foi interrogado por horas e depois detido sob a tripla acusação de homicídio culposo múltiplo, naufrágio e abandono do navio com passageiros a bordo. Hoje, em entrevista concedida à TV italiana, o comandante negou as acusações.
Texto Terra
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